Diferença entre cláusula e parágrafo

RESPOSTA RÁPIDA:

- As cláusulas são todos os artigos ou disposições de um documento público ou particular (tratado, contrato, testamento, etc.), e os parágrafos são as subdivisões das cláusulas, que podem modificar a disposição principal e também exemplificá-la.

RESPOSTA COMPLETA:

Em documentos públicos ou particulares dos tipos tratado, contrato, ato, testamento, etc., o estabelecimento das condições e normas é dado pelas cláusulas, que representam todas as disposições principais do documento. Em um contrato de locação de um imóvel, por exemplo, as condições para que se conceda a casa, o apartamento, etc., tais como o prazo de locação, o valor do aluguel e o valor de multa, são indicadas nas cláusulas. Veja abaixo o exemplo de uma cláusula de contrato de locação:

"CLÁUSULA PRIMEIRA - O prazo de locação do imóvel é de 30 (trinta) meses, iniciando-se em 28 de janeiro de 2010. Após esse prazo, o Locatário obriga-se a restituir o imóvel, livre de objetos de seu pertence e desocupado de pessoas, nas condições em que o recebeu".

Às vezes, além da condição principal estabelecida pela cláusula, são necessárias algumas observações, exemplos, ou até mesmo modificações na disposição principal. Criam-se, então, parágrafos, que são disposições secundárias, ou subdivisões da cláusula.

O trecho abaixo corresponde ao exemplo da cláusula acima, acrescida de um parágrafo (uma disposição secundária):

"CLÁUSULA PRIMEIRA - O prazo de locação do imóvel é de 30 (trinta) meses, iniciando-se em 28 de janeiro de 2010. Após esse prazo, o Locatário obriga-se a restituir o imóvel, livre de objetos de seu pertence e desocupado de pessoas, nas condições em que o recebeu.

Parágrafo primeiro - O Locatário poderá rescindir este contrato antes do término do prazo supra, sem que tenha de pagar a multa de 03 (três) alugueis, desde que isso ocorra entre os dias 06 e 15 de janeiro dos anos subsequentes à assinatura do contrato e mediante aviso prévio ao Locador de sua decisão, com 30 (trinta) dias de antecedência, devendo pagar o aluguel até que as chaves do imóvel sejam devolvidas".

INDO ALÉM

O parágrafo pode ser representado por este sinal: § .
 

Diferença entre "ratificar" e "retificar"


RESPOSTA RÁPIDA

- "Ratificar" significa confirmar ou tornar algo válido (Exemplo: "Alguns países ainda não ratificaram o Acordo Ortográfico");

- "Retificar" significa corrigir; tornar direito (Exemplo: "O termo de vistoria foi retificado, pois a descrição não condizia com o estado da casa").

RESPOSTA COMPLETA

Os verbos "ratificar" e "retificar" são palavras parônimas, isto é, têm grafia e pronúncia semelhantes, mas significados diferentes. O que as diferencia fonologicamente é a troca de apenas um fonema, /a/ por /e/, sendo elas aquilo que se chama em Fonologia "par mínimo".

Essa semelhança de grafia e pronúncia entre as palavras faz com que muitas pessoas, quando as falam ou as escrevem, troquem uma pela outra, equivocando-se.


O verbo RATIFICAR tem o sentido geral de confirmar, entretanto, há alguns sentidos mais determinados para o verbo. Eles estão listados abaixo (com exemplos):

Tornar algo válido (tratado, acordo, promessa, etc.)

"Os presidentes ratificaram o acordo ortográfico";
"A Justiça ratificou a sentença de prisão perpétua de um homem acusado de assassinato".

Fazer alguém ocupar oficialmente uma posição

"Morales queria ser ratificado como presidente".

Comprovar algo

"Os exames ratificaram que o paciente estava livre do vírus".

Reafirmar

"O empresário ratificou que não irá despedir o funcionário".

...

O verbo RETIFICAR tem o sentido geral de corrigir, entretanto, há alguns sentidos mais determinados para o verbo. Eles estão listados abaixo:

Alinhar; endireitar

"A linha está muito curva. Retifique-a!";
"Se você retificar os móveis na sala, talvez obtenha mais espaço".

Reparar erro

"A professora retificou as notas do aluno no boletim";
"A informação sobre a greve já foi retificada na versão on-line do jornal".

Tornar-se correto em relação ao comportamento ou à conduta

"O menino ainda se comporta mal, mas todos esperam que ele se retifique conforme cresce".

 Reajustar ou reparar um motor, recondicionando suas peças

"Acho que já está na hora de eu retificar o motor do meu carro".



INDO ALÉM

Os substantivos formados a partir dos verbos "ratificar" e "retificar", que indicam seus atos, processos ou efeitos, são, respectivamente, "ratificação" e "retificação". Há, entretanto, o substantivo feminino "retífica", que se refere à retificação de motores de automóveis.

A retífica do motor é um recondicionamento de suas peças, executado a fim de eliminarem-se riscos ou defeitos que existam no equipamento ou que possam vir a existir.

O substantivo "retífica" pode também se referir ao aparelho usado para retificar peças ou, informalmente, à oficina em que tal operação se realiza.



Diferença entre cogumelo e champignon

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RESPOSTA RÁPIDA:


- Todo champignon é um cogumelo, mas nem todo cogumelo é um champignon;


- O champignon é um tipo de cogumelo comestível.

RESPOSTA COMPLETA:

Os cogumelos, diferentemente do que muita gente pensa, não são vegetais. Eles pertencem ao reino dos fungos e são heterótrofos, isto é, não produzem seu próprio alimento, pois são desprovidos de clorofila e não executam qualquer processo químico para sintetizar matéria orgânica.

De acordo com a categorização taxonômica dos seres vivos, os cogumelos pertencem, no Reino Fungi, aos filos Ascomycota e Basidiomycota, e há, compreendidas nesse grupo, diferentes espécies que são comestíveis; entre elas, o champignon (Agaricus bisporus), que pertence à divisão Basidiomycota.

Dessa forma, é possível dizer que o champignon é um cogumelo, porém, não se pode pensar que todo cogumelo é comestível. Há, inclusive, comgumelos venenosos, como a espécie Amanita phalloides, considerada extremamente tóxica e que pode levar à morte. Existem algumas espécies de cogumelos que são alucinógenas e várias outras que são utilizadas para diferentes fins (ornamentais, medicinais, etc.).



INDO ALÉM

Veja abaixo os nomes de outros cogumelos comestíveis:

  • Hiratake
  • Pleurotus salmon
  • Shiitake
  • Shimeji



Diferença entre lâmpada incandescente e lâmpada fluorescente

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RESPOSTA RÁPIDA:
- A lâmpada fluorescente tem vida útil maior que a incandescente;
- A lâmpada fluorescente é comercializada por um preço mais elevado que a incandescente;
- A lâmpada fluorescente consome menos energia elétrica que a incandescente;
- A lâmpada incandescente esquenta muito mais que a fluorescente.
RESPOSTA COMPLETA
A diferença básica entre a lâmpada incandescente e a lâmpada fluorescente está relacionada com o mecanismo que cada uma apresenta para a emissão de luz.
A primeira (incandescente) emite luz quando uma corrente elétrica passa pelo filamento de tungstênio, aquele fiozinho que fica no meio da lâmpada, aquecendo os átomos que o compõem e gerando luminosidade. Já no segundo tipo de lâmpada (fluorescente), a luz é emitida por um gás. A maior parte da energia fornecida na lâmpada fluorescente é transformada em luz, e, por esse motivo, ela tem um rendimento muito maior que a lâmpada incandescente, que produz muito mais calor, esquentando mais, consequentemente.
A durabilidade de uma lâmpada incandescente é muito inferior à de uma fluorescente, pois o filamento de tungstênio vai se estragando com o uso da lâmpada. A vida útil de uma lâmpada incandescente tem o limite médio de 1.000 horas, enquanto a de uma lâmpada fluorescente pode chegar a 8.000 horas.
Uma das evidências de que as lâmpadas fluorescentes são mais econômicas é o fato de elas conseguirem atingir a mesma luminosidade que as incandescentes, tendo potência (em WATTS) muito menor que estas. Por exemplo: É possível substituir uma lâmpada incandescente de 60 W por uma fluorescente de 15 W sem prejuízo de luminosidade.
Apesar dessas vantagens econômicas das lâmpadas fluorescentes, elas são vendidas por um preço muito mais elevado que as incandescentes. Entretanto, o investimento pode ser compensador, tendo-se em vista as posteriores reduções no consumo mensal de energia elétrica.


INDO ALÉM
Existem diferentes tipos de lâmpadas fluorescentes e, para que funcionem, elas precisam de reatores eletrônicos. As fluorescentes de uso doméstico vêm com um reator incorporado, o que torna possível usá-las em um bocal para lâmpada comum. Por esse motivo, essas lâmpadas são chamadas “fluorescentes compactas”. Outros tipos de lâmpadas fluorescentes, que não são usadas em casa, são as circulares e as tubulares.
Cuidados ao adquirir uma lâmpada fluorescente
Há alguns cuidados que se devem tomar antes de se adquirir uma lâmpada fluorescente. O primeiro deles diz respeito à cor da luz que é emitida pela lâmpada. As lâmpadas incandescentes, as mais antigas e ainda mais utilizadas, emitem em geral uma luz de cor amarelada; já as fluorescentes, em sua maioria, emitem uma luz clara, branca; às vezes, são chamadas “frias”. As luzes com aspecto muito frio podem deixar certos ambientes um pouco desconfortáveis, como quartos, salas, etc. Por isso, há algumas lâmpadas fluorescentes que emitem luz da mesma cor que as incandescentes e são aconselháveis para ambientes de descanso. Em locais em que há muita atividade, como cozinhas, as lâmpadas de cores mais claras podem ser usadas.
Na hora da compra, para saber qual é o aspecto da cor da lâmpada que será adquirida, é preciso observar um valor na embalagem referente à “Temperatura de Cor”, que é dado em graus kelvin (K). Os aspectos de cor podem variar entre “branco”, “azulado” e “amarelado”. Quanto maior for a Temperatura de Cor da lâmpada, mais “frio” será o aspecto da luz por ela emitida. Assim, quando a Temperatura de Cor de uma lâmpada for de até 3.500 K, seu aspecto será “morno” ou “amarelado”; quando o valor informado na embalagem estiver entre 3.300 e 5.000 K, a lâmpada terá aspecto “neutro” ou “branco”; e quando esse valor for maior que 5.000 K, o aspecto será “frio” ou “azulado”.
Veja o resumo abaixo dos possíveis aspectos da luz da lâmpada:
Até 3.500 K – “morna” ou “amarelada”
Entre 3.300 e 5.000 K – “neutra” ou “branca”
Acima de 5.000 K – “fria” ou “azulada”
Obs.: A Temperatura de Cor equivalente à de uma lâmpada comum amarelada (incandescente) é 2.700 K. As lâmpadas de aspecto frio comercializadas nos supermercados costumam ter Temperatura de Cor igual a 6.400 K. É preciso prestar atenção, pois alguns supermercados comercializam apenas estas últimas, ou elas são sempre a maioria do estoque.
Outro cuidado que se deve tomar ao comprar lâmpadas fluorescentes compactas está relacionado com a luminosidade que se poderá obter com elas. A informação a respeito da luminosidade da lâmpada é fornecida na embalagem, por meio da indicação de “Fluxo Luminoso”, em lumens (lm). Essa informação é mais importante que a potência em Watts (quando se quer analisar a luminosidade). Para se ter uma noção de qual deverá ser o valor do Fluxo Luminoso de uma lâmpada fluorescente para que sua luminosidade seja equivalente à de uma incandescente de potência específica, basta dividir o valor do Fluxo Luminoso por 10. O resultado dessa divisão se aproximará do valor de potência (em Watts) de uma lâmpada incandescente. Por exemplo: Se você verificar a embalagem de uma lâmpada fluorescente, e ela estiver indicando 1.000 lm, isso significa que ela equivale a uma lâmpada incandescente de 100 W. Esses valores são aproximados.
É comum que as diferentes marcas de lâmpadas fluorescentes compactas explicitem na embalagem a sua equivalência em relação às lâmpadas incandescentes. Geralmente, lâmpadas incandescentes de 100 W podem ser substituídas por fluorescentes de aproximadamente 20 W; fluorescentes de 15 W são geralmente equivalentes a incandescentes de 60 W.
Há, no mercado, lâmpadas fluorescentes com diferentes durabilidades. Deve optar-se por aquelas com indicação de maior vida útil. É comum que as lâmpadas fluorescentes tenham uma vida útil de até 8.000 horas.
Precauções no uso das lâmpadas fluorescentes
A vida útil das lâmpadas fluorescentes é realmente mais longa que a das incandescentes, entretanto, há certas condições que devem ser satisfeitas para que tal durabilidade seja garantida.
A vida útil de uma lâmpada fluorescente diminui se o número de acendimentos for muito alto. Por esse motivo, não é aconselhável usá-las em ambientes em que haja muita circulação de pessoas e em que se tenha de acender e apagar a luz muitas vezes, como banheiros, corredores com sensores de movimento, etc.
Essas lâmpadas devem ser usadas em locais em que haja a permanência de pessoas por um período prolongado, a fim de que o intervalo entre um acendimento e outro não seja curto.
Não é aconselhável desligar uma lâmpada fluorescente para se ausentar de um local por um período curto, de poucos minutos. Intervalos curtos entre acendimentos diminuem a vida útil do produto.

Pesquisar outras diferenças:

(ex.: diferença entre diet e light)